Com centenas de atrações espalhadas por mais de 60 espaços e parques da cidade, São Paulo receberá, nos dias 4 e 5 de junho, a primeira edição da Virada Sustentável, que tem o objetivo de ampliar a informação sobre sustentabilidade a partir de uma abordagem positiva para a população, usando a arte e a cultura como principais ferramentas de comunicação – e transformação.
Logo após a abertura, que ocorre no sábado às 8h com atividades de yoga e meditação nos parques, a capital paulista será tomada por diversas atrações, como exposições, filmes, oficinas, workshops, peças e shows de música, sempre com conteúdo ligado aos temas da sustentabilidade. Meio ambiente, biodiversidade, direitos humanos, mudanças climáticas, mobilidade urbana, lixo e qualidade de vida serão alguns dos temas das atividades. Todas as atrações são gratuitas. No primeiro dia, as atividades acontecem das 8h às 24h. No domingo, as atrações iniciam novamente às 8h e terminam às 20h.
“A Virada Sustentável teve a preocupação, desde o início, de pulverizar sua programação em diferentes locais da cidade, de forma a evitar grandes deslocamentos e, principalmente, grandes aglomerações em um único local. Outro cuidado foi o de não promover o evento apenas em locais visitados pela população das classes média e alta, o que explica a presença de diversas atividades nas regiões periféricas da cidade, como os bairros de Capão Redondo, na zona Sul, ou Belém, na zona Leste”, explica o jornalista André Palhano, organizador do evento.
Fonte: www.viradasustentavel.com
Inventário de Emissões de GGE - Licenciamento - Terceirização de Departamentos / Secretarias Ambientais - Auditoria Ambiental - Projetos de Eficiência Energética - Assessoria em Sustentabilidade
sexta-feira, 3 de junho de 2011
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Prefeitos das maiores cidades do mundo discutem experiências sobre clima
Os prefeitos de 59 metrópoles estão reunidos, em São Paulo, para discutirem políticas ambientais e soluções para responder à mudança climática, durante a 4ª Cúpula Mundial das Grandes Cidades (C40).
A conferência, que é realizada pela primeira vez na América do Sul, reúne as experiências mais bem-sucedidas das maiores cidades do mundo em políticas de redução das emissões de gases poluentes do meio ambiente.
O aluguel de bicicletas em Barcelona (Bicing) e Paris (Velib), as ciclovias de Bogotá, o tratamento das caldeiras industriais de Chicago, a energia elétrica a partir de resíduos em Copenhague e os chamados "dias sem carro" em Seul, são alguns dos projetos bem sucedidos que serão expostos na Cúpula, que nas últimas edições contaram com 40 cidades.
Neste ano, a reunião conta com a presença do ex-presidente americano Bill Clinton; o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, e o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, titular do comitê principal da rede mundial de prefeitos.
O comitê integra São Paulo, Nova Délhi, Berlim, Johanesburgo, Londres, Los Angeles, Nova York, Toronto e Tóquio.
Bloomberg e o prefeito anfitrião, Gilberto Kassab, participaram nesta terça-feira de um plantio de árvores em massa no Parque do Ibirapuera, o principal pulmão verde de São Paulo.
As conferências e mesas-redondas estão sendo realizadas desde ontem em um hotel de São Paulo, onde abordarão temas como eficiência energética, energia renovável e cidades compactas, entre outros.
Na sexta-feira, as delegações visitarão diferentes projetos de desenvolvimento sustentável em São Paulo, a maior cidade sul-americana com cerca de 20 milhões de habitantes em sua área metropolitana.
Para abrigar a conferência, a Prefeitura de São Paulo dispôs de ônibus e automóveis movidos a biodiesel e etanol para o transporte interno das delegações.
O C40, que é organizado a cada dois anos, surgiu em 2005 em Londres, por iniciativa da administração da capital britânica e dois anos depois foi sediada em Nova York, que em 2009 foi transferida para Seul.
O objetivo da "rede C40", segundo a organização da cúpula, é "incentivar a cooperação internacional entre as grandes cidades para reduzir as emissões de carbono e promover ações entre as instituições privadas e os Governos nacionais a fim de reduzir os efeitos do aquecimento global".
Em 2006, a rede se associou ao Clinton Climate Initiative (CCI), fundação liderada pelo ex-presidente americano.
Fonte: Estadao.com
A conferência, que é realizada pela primeira vez na América do Sul, reúne as experiências mais bem-sucedidas das maiores cidades do mundo em políticas de redução das emissões de gases poluentes do meio ambiente.
O aluguel de bicicletas em Barcelona (Bicing) e Paris (Velib), as ciclovias de Bogotá, o tratamento das caldeiras industriais de Chicago, a energia elétrica a partir de resíduos em Copenhague e os chamados "dias sem carro" em Seul, são alguns dos projetos bem sucedidos que serão expostos na Cúpula, que nas últimas edições contaram com 40 cidades.
Neste ano, a reunião conta com a presença do ex-presidente americano Bill Clinton; o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, e o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, titular do comitê principal da rede mundial de prefeitos.
O comitê integra São Paulo, Nova Délhi, Berlim, Johanesburgo, Londres, Los Angeles, Nova York, Toronto e Tóquio.
Bloomberg e o prefeito anfitrião, Gilberto Kassab, participaram nesta terça-feira de um plantio de árvores em massa no Parque do Ibirapuera, o principal pulmão verde de São Paulo.
As conferências e mesas-redondas estão sendo realizadas desde ontem em um hotel de São Paulo, onde abordarão temas como eficiência energética, energia renovável e cidades compactas, entre outros.
Na sexta-feira, as delegações visitarão diferentes projetos de desenvolvimento sustentável em São Paulo, a maior cidade sul-americana com cerca de 20 milhões de habitantes em sua área metropolitana.
Para abrigar a conferência, a Prefeitura de São Paulo dispôs de ônibus e automóveis movidos a biodiesel e etanol para o transporte interno das delegações.
O C40, que é organizado a cada dois anos, surgiu em 2005 em Londres, por iniciativa da administração da capital britânica e dois anos depois foi sediada em Nova York, que em 2009 foi transferida para Seul.
O objetivo da "rede C40", segundo a organização da cúpula, é "incentivar a cooperação internacional entre as grandes cidades para reduzir as emissões de carbono e promover ações entre as instituições privadas e os Governos nacionais a fim de reduzir os efeitos do aquecimento global".
Em 2006, a rede se associou ao Clinton Climate Initiative (CCI), fundação liderada pelo ex-presidente americano.
Fonte: Estadao.com
quarta-feira, 1 de junho de 2011
ONU quer solução imediata de países para corte nas emissões de carbono
A secretária-executiva para o clima da ONU (Organização das Nações Unidas), Christiana Figueres, afirmou nesta segunda-feira (30) que as estimativas divulgadas pela Agência Internacional de Energia (AIE), de que as emissões internacionais de gases bateram recorde histórico em 2010, é uma dura advertência aos governos para uma rápida progressão quanto aos acordos climáticos neste ano.
Ela cobrou avanços nas pré-negociações do clima, que vão acontecer na próxima semana na cidade de Bonn, na Alemanha, em preparação para a COP-17 (Conferência das Partes), que será realizada em Durban, na África do Sul, entre novembro e dezembro.
“Está claro que eles (os governos) precisam direcionar o mundo para o caminho certo e afastar as perigosas mudanças climáticas. Eu não vou ouvir que isso é impossível. Os governos precisam tornar isto possível para que a sociedade, as empresas e a ciência executem este trabalho”, afirmou.
As emissões internacionais de gases responsáveis pelo efeito estufa bateram um recorde histórico no ano passado, colocando em dúvida o cumprimento da meta de limitar o aquecimento global em menos de 2 graus, segundo relatório divulgado nesta segunda-feira pela AIE.
Segundo a agência, as emissões de dióxido de carbono (CO2), o principal gás do efeito estufa, cresceram 5% no ano passado em relação ao recorde anterior, em 2008. Em 2009, as emissões haviam caído graças à crise financeira global, que reduziu a atividade econômica internacional.
A AIE estimou ainda que 80% das emissões projetadas para 2020 no setor de energia já estão comprometidas, por virem de usinas elétricas atualmente instaladas ou em construção.
Metas – Christiana Figueres afirmou que na conferência do Clima de Durban, os governos terão que se comprometer a resolver dois grandes desafios. Segundo ela, o primeiro será reforçar as condições internacionais que permitem as nações trabalharem juntas para cortar emissões globais, o que inclui decisões sobre o futuro do Protocolo de Kyoto.
O segundo desafio é sobre a realização de um acordo eficaz para apoiar nações em desenvolvimento através de projetos como o Fundo Verde e mecanismos de tecnologia. “Em Durban, no fim do ano, os governos precisam assumir novos passos para avançar nestas duas tendências de forma muito rápida”, disse.
Fonte: Globo Natureza
Ela cobrou avanços nas pré-negociações do clima, que vão acontecer na próxima semana na cidade de Bonn, na Alemanha, em preparação para a COP-17 (Conferência das Partes), que será realizada em Durban, na África do Sul, entre novembro e dezembro.
“Está claro que eles (os governos) precisam direcionar o mundo para o caminho certo e afastar as perigosas mudanças climáticas. Eu não vou ouvir que isso é impossível. Os governos precisam tornar isto possível para que a sociedade, as empresas e a ciência executem este trabalho”, afirmou.
As emissões internacionais de gases responsáveis pelo efeito estufa bateram um recorde histórico no ano passado, colocando em dúvida o cumprimento da meta de limitar o aquecimento global em menos de 2 graus, segundo relatório divulgado nesta segunda-feira pela AIE.
Segundo a agência, as emissões de dióxido de carbono (CO2), o principal gás do efeito estufa, cresceram 5% no ano passado em relação ao recorde anterior, em 2008. Em 2009, as emissões haviam caído graças à crise financeira global, que reduziu a atividade econômica internacional.
A AIE estimou ainda que 80% das emissões projetadas para 2020 no setor de energia já estão comprometidas, por virem de usinas elétricas atualmente instaladas ou em construção.
Metas – Christiana Figueres afirmou que na conferência do Clima de Durban, os governos terão que se comprometer a resolver dois grandes desafios. Segundo ela, o primeiro será reforçar as condições internacionais que permitem as nações trabalharem juntas para cortar emissões globais, o que inclui decisões sobre o futuro do Protocolo de Kyoto.
O segundo desafio é sobre a realização de um acordo eficaz para apoiar nações em desenvolvimento através de projetos como o Fundo Verde e mecanismos de tecnologia. “Em Durban, no fim do ano, os governos precisam assumir novos passos para avançar nestas duas tendências de forma muito rápida”, disse.
Fonte: Globo Natureza
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Política Nacional de Resíduos Sólidos prevê responsabilidade compartilhada
No ano passado, foi aprovada uma das mais importantes Leis ambientais do Brasil: a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Referida norma, que estipula as diretrizes gerais para disciplinar o manejo das cerca de 150 mil toneladas de lixo produzidas diariamente nas cidades brasileiras, tem mudado a rotina da população, das grandes corporações e de órgãos públicos, que começam a demonstrar ainda mais preocupação com o descarte, reciclagem e reutilização do lixo.
Isso está acontecendo porque, antes da Lei, havia apenas a construção jurídica da responsabilidade civil ambiental solidária e que dispensa a comprovação da culpa do infrator ambiental. Isso significava dizer que, na prática, qualquer pessoa, física ou jurídica, que contribuísse de alguma forma para um dano ambiental, poderia ser sozinha condenada a arcar com os custos da recuperação do meio ambiente, mesmo não tendo sido a única causadora do prejuízo ambiental.
Com a nova Lei, foi prevista a chamada “responsabilidade compartilhada” entre os atores envolvidos, como governo, indústria, comércio e consumidor, na gestão desses resíduos sólidos. Essa mudança na Lei traz uma possibilidade de, através de acordos setoriais, determinar inclusive a responsabilidade dos consumidores por eventuais danos ambientais causados por certos resíduos.
Para os setores que se adiantarem, organizando-se na determinação das participações de cada um com a produção de resíduos, determinando o compartilhamento de suas responsabilidades, estarão assim a evitar a imposição de regras apresentadas unilateralmente pela Administração Pública.
Quanto à aplicação da Lei da PNRS por setores, seguem as principias determinações:
Municípios – foi estipulado um prazo de quatro anos para que os municípios adéquem às novas diretrizes seus planos de manejo dos resíduos.
Empresas – devem desenvolver meios para recolher as embalagens de seus produtos após a utilização dos consumidores, e realizar a destinação ambientalmente adequada dos mesmos. Isso evitará eventuais multas e até mesmo a paralisação das atividades das empresas.
Consumidores – devem fazer a correta separação do lixo, onde houver coleta seletiva, e/ou acondicionar o lixo de forma adequada para a coleta. Ficam proibidos de jogar resíduos em praias, rios, lagos e mar.
Cooperativas e associações de catadores de resíduos recicláveis – a Lei prevê linhas de financiamento para essas entidades.
Luis Fernando de Freitas Penteado é advogado ambiental, Mestre em Direito Ambiental pela PUC-SP, sócio do Freitas Penteado Sociedade de Advogados, escritório especializado em Direito Ambiental, e da Prana Assessoria e Gestão Ambiental. Cursou MBA em Gestão Empresarial em Negócios pela FIA-USP. Professor de Direito Ambiental do curso de Especialização da PUC-SP/COGEAE e de Licenciamento Ambiental do curso de Especialização da FGV de Aspectos Gerais de Direito Empresarial. Saiba mais em http://www.ambienteprana.com.br.
Isso está acontecendo porque, antes da Lei, havia apenas a construção jurídica da responsabilidade civil ambiental solidária e que dispensa a comprovação da culpa do infrator ambiental. Isso significava dizer que, na prática, qualquer pessoa, física ou jurídica, que contribuísse de alguma forma para um dano ambiental, poderia ser sozinha condenada a arcar com os custos da recuperação do meio ambiente, mesmo não tendo sido a única causadora do prejuízo ambiental.
Com a nova Lei, foi prevista a chamada “responsabilidade compartilhada” entre os atores envolvidos, como governo, indústria, comércio e consumidor, na gestão desses resíduos sólidos. Essa mudança na Lei traz uma possibilidade de, através de acordos setoriais, determinar inclusive a responsabilidade dos consumidores por eventuais danos ambientais causados por certos resíduos.
Para os setores que se adiantarem, organizando-se na determinação das participações de cada um com a produção de resíduos, determinando o compartilhamento de suas responsabilidades, estarão assim a evitar a imposição de regras apresentadas unilateralmente pela Administração Pública.
Quanto à aplicação da Lei da PNRS por setores, seguem as principias determinações:
Municípios – foi estipulado um prazo de quatro anos para que os municípios adéquem às novas diretrizes seus planos de manejo dos resíduos.
Empresas – devem desenvolver meios para recolher as embalagens de seus produtos após a utilização dos consumidores, e realizar a destinação ambientalmente adequada dos mesmos. Isso evitará eventuais multas e até mesmo a paralisação das atividades das empresas.
Consumidores – devem fazer a correta separação do lixo, onde houver coleta seletiva, e/ou acondicionar o lixo de forma adequada para a coleta. Ficam proibidos de jogar resíduos em praias, rios, lagos e mar.
Cooperativas e associações de catadores de resíduos recicláveis – a Lei prevê linhas de financiamento para essas entidades.
Luis Fernando de Freitas Penteado é advogado ambiental, Mestre em Direito Ambiental pela PUC-SP, sócio do Freitas Penteado Sociedade de Advogados, escritório especializado em Direito Ambiental, e da Prana Assessoria e Gestão Ambiental. Cursou MBA em Gestão Empresarial em Negócios pela FIA-USP. Professor de Direito Ambiental do curso de Especialização da PUC-SP/COGEAE e de Licenciamento Ambiental do curso de Especialização da FGV de Aspectos Gerais de Direito Empresarial. Saiba mais em http://www.ambienteprana.com.br.
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