Pesquisadores das Escolas de Engenharia e Ciência Aplicada da Universidade de Denver, no Colorado, Estados Unidos, descobriram uma forma de dessalinizar água, produzir hidrogênio e tratar efluentes poluídos – tudo de forma simultânea.
A descoberta foi feita através da melhoria de uma tecnologia publicada em 2009 que incorporava o processo de dessalinização em células microbianas de combustível, criando um processo capaz de tratar as águas residuais e produzir eletricidade ao mesmo tempo. Porém, colocar o sistema em funcionamento se mostrou um problema para primeiros pesquisadores.
Assim, a equipe de cientistas da Universidade de Denver decidiu aprimorar a tecnologia, e após seis meses de experimentos conseguiram produzir o gás hidrogênio (que pode ser coletado e armazenado) através do sistema.
A pesquisa foi publicada na Environmental Science and Technology no dia 1º de dezembro e financiado pelo Escritório de Pesquisa Naval americano. De acordo com Zhiyong Ren, co-autor da pesquisa, “navios e suas tripulações precisam de energia gerada no local, bem como água potável. Assim, a Marinha está muito interessado em ambos os processos; dessalinização com baixo consumo de energia e produção de energia renovável”.
Outro estudo recente, feito por um grupo da Universidade Estadual da Pensilvânia, demonstrou resultados semelhantes no qual a energia contida no gás hidrogênio não apenas compensava o que era gasto no processo de dessalinização, como possuía excedentes que podiam ser empregados em outras atividades.
Segundo os pesquisadores de Denver, a próxima etapa da pesquisa será utilizar água residual para testar a eficiência da tecnologia e otimizar a configuração do reator para melhorar o desempenho do sistema. “Estamos muito animados com nossas descobertas e vamos continuar trabalhando para aprimorar essa tecnologia”, afirma Ren.
Fonte: EcoDesenvolvimento
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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Brasil é responsável por 52% dos gases do efeito estufa na América Latina
Brasil, Argentina, Venezuela e México são responsáveis por 79% das emissões de gases que causam o efeito estufa na América Latina, indica um relatório das Nações Unidas divulgado na segunda-feira na Cúpula sobre Mudança Climática (COP-16).
O documento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e da Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe (Cepal), desenvolvido com o apoio do instituto GRID Arendal, destaca que o Brasil sozinho fornece 52% das emissões de toda a região.
O estudo adverte que as emissões globais de dióxido de carbono (CO2) na América Latina em 2006, excluindo as por mudança no uso da terra, foram de 38,754 bilhões de toneladas métricas.
Analisando dados de 2005, a pesquisa assinala que a média das emissões per capita da região, também excluindo as por mudança no uso da terra, foi de 5,5 toneladas métricas de CO2, sendo que Trinidad e Tobago, Uruguai, Venezuela e Argentina registraram, nessa ordem, as maiores emissões por habitante.
As principais fontes de emissão de gases do efeito estufa na América Latina são a mudança no uso da terra e silvicultura, agricultura e energia, acrescenta o documento, intitulado "Os Gráficos Vitais da Mudança Climática na América Latina e Caribe".
Por países, o Brasil é o maior emissor por mudança no uso da terra, com mais de 800 mil toneladas métricas de CO2.
"A importância da agricultura na região se vê refletida também nas emissões, tendo Brasil, Paraguai, Argentina, Jamaica e Colômbia uma participação significativa deste setor no total de suas emissões", ressalta o estudo.
Quanto às emissões por energia na região, os dois países que mais contribuem são México e Brasil, que juntos emitem mais de 500 mil toneladas de CO2.
"Apesar de ainda não sermos grandes emissores, se a América Latina seguir crescendo de maneira contínua e com a mesma plataforma produtiva, poderemos nos transformar em grandes emissores no futuro", indicou o pesquisador da Cepal e coautor do documento, Luis Miguel Galindo, em entrevista coletiva para apresentar os resultados do estudo.
Segundo Galindo, América Latina e Caribe têm um índice de emissões de 1.152 toneladas de CO2 por cada milhão de dólares do seu Produto Interno Bruto (PIB), muito superior à média dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), que é de 481 toneladas de CO2 por cada milhão de dólares de PIB.
Fonte: Folha.com
O documento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e da Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe (Cepal), desenvolvido com o apoio do instituto GRID Arendal, destaca que o Brasil sozinho fornece 52% das emissões de toda a região.
O estudo adverte que as emissões globais de dióxido de carbono (CO2) na América Latina em 2006, excluindo as por mudança no uso da terra, foram de 38,754 bilhões de toneladas métricas.
Analisando dados de 2005, a pesquisa assinala que a média das emissões per capita da região, também excluindo as por mudança no uso da terra, foi de 5,5 toneladas métricas de CO2, sendo que Trinidad e Tobago, Uruguai, Venezuela e Argentina registraram, nessa ordem, as maiores emissões por habitante.
As principais fontes de emissão de gases do efeito estufa na América Latina são a mudança no uso da terra e silvicultura, agricultura e energia, acrescenta o documento, intitulado "Os Gráficos Vitais da Mudança Climática na América Latina e Caribe".
Por países, o Brasil é o maior emissor por mudança no uso da terra, com mais de 800 mil toneladas métricas de CO2.
"A importância da agricultura na região se vê refletida também nas emissões, tendo Brasil, Paraguai, Argentina, Jamaica e Colômbia uma participação significativa deste setor no total de suas emissões", ressalta o estudo.
Quanto às emissões por energia na região, os dois países que mais contribuem são México e Brasil, que juntos emitem mais de 500 mil toneladas de CO2.
"Apesar de ainda não sermos grandes emissores, se a América Latina seguir crescendo de maneira contínua e com a mesma plataforma produtiva, poderemos nos transformar em grandes emissores no futuro", indicou o pesquisador da Cepal e coautor do documento, Luis Miguel Galindo, em entrevista coletiva para apresentar os resultados do estudo.
Segundo Galindo, América Latina e Caribe têm um índice de emissões de 1.152 toneladas de CO2 por cada milhão de dólares do seu Produto Interno Bruto (PIB), muito superior à média dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), que é de 481 toneladas de CO2 por cada milhão de dólares de PIB.
Fonte: Folha.com
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