quarta-feira, 15 de junho de 2011

Contaminação do ar por fuligem e ozônio deve ser combatida, diz ONU

Conter o aquecimento global abaixo dos 2°C requer reduzir as emissões de CO2 e ao mesmo tempo aumentar medidas contra a contaminação do ar por ozônio e fuligem, de acordo com um estudo internacional apresentado nesta terça-feira (14).

O relatório foi apresentado em Bonn, na Alemanha, onde se realiza até sexta-feira (17) a conferência das Nações Unidas em preparação para a COP-17, que vai acontecer no final do ano em Durban (África do Sul).

Uma ação rápida contra essa contaminação, além de ser benéfica para a saúde, contribui para limitar em curto prazo o aumento das temperaturas, destaca a pesquisa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e da Organização Meteorológica Mundial.

O carbono negro (partículas presentes na fuligem e emitidas pelos veículos), os incêndios florestais e certas instalações industriais, assim como o ozônio da troposfera (principal componente da poluição urbana) contribuem para o aquecimento global. De todos os gases, o ozônio troposférico ou de baixa altitude, que se forma a partir de outros gases como o metano, é a terceira maior causa do efeito estufa, perdendo apenas para o dióxido de carbono (CO2) e o metano.

Recomendações – O estudo salienta medidas como a recuperação do metano nos sistemas de carbono, gás e petróleo, empregando sistemas de combustão menos prejudiciais à atmosfera e a proibição da queima de produtos agrícolas a céu aberto.

No caso do metano, há recomendações para uma melhor ventilação das minas de carvão, reaproveitamento de gás associado à produção de petróleo e gás, redução de vazamentos de oleodutos, melhor reciclagem de resíduos e reformas para a agricultura, além de uma melhor gestão dos campos de arroz.

Para limitar o carbono negro, o estudo apela para que normas obriguem a adoção de filtros de partículas da queima de diesel, além da proibição da incineração em campo aberto de resíduos agrícolas (lixo).

Os cientistas chegaram à conclusão de que a combinação de medidas contra o carbono negro, o metano e o CO2 aumenta as possibilidades de manter o aquecimento global abaixo dos 2°C, objetivo fixado pela comunidade internacional.


Fonte: Globo Natureza

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Fundo socioambiental tem recursos para proteção de nascentes

O Fundo Socioambiental (FSA) da Caixa Econômica Federal tem R$ 4 milhões para apoiar projetos de instituições públicas e privadas, destinados à recuperação de nascentes e de matas ciliares em bacias hidrográficas que servem ao abastecimento humano.

As instituições sem fins lucrativos registradas no Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas (Cnea), com projetos nessas áreas, que precisarem de apoio financeiro, têm até o dia 5 de agosto para se inscrever, de acordo com a assessoria de imprensa da Caixa. Os projetos selecionados receberão entre R$ 200 mil e R$ 500 mil durante o prazo máximo de 18 meses para execução.

O objetivo é garantir a perenidade das nascentes e melhorar a qualidade dos mananciais, ao mesmo tempo em que o apoio técnico e financeiro a projetos similares contribui para uma relação de equilíbrio do homem com o meio ambiente, como assegura informe da Caixa.

Criado no ano passado para promover a cidadania e o desenvolvimento sustentável, o FSA recebe até 2% do lucro real da Caixa para investir em projetos de inclusão social, de proteção da biodiversidade, bem como na geração de trabalho e renda.

Fonte: Ambiente Brasil